21 de fevereiro de 2010

Lendas de Portugal

Esta semana dedicaremos algum do nosso tempo a ler e a conhecer algumas das lendas mais conhecidas de Portugal.
Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De carácter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam acontecimentos reais e históricos com acontecimentos irreais, que são meramente produto da imaginação humana.
Assim, destacamos as seguintes lendas:


1- Lenda do Galo de Barcelos
2- Lenda do Rio Ave
3- Lenda do milagre das rosas
4- Lenda dos três rios
5- Lenda da Serra da Estrela
Todos nós já ouvimos falar na lenda do Galo de Barcelos e na lenda do Milagre das Rosas. Cabe-nos a tarefa de continuar a tradição oral e dar a conhecer aos nossos alunos estas e outras lendas do nosso País.
A lenda do rio Ave é talvez aquela que nos toca mais initmamente, uma vez que estamos localizados no concelho onde nasce esse rio. Para conhecer com pormenor toda a lenda do nosso rio aconselhamos a leitura do livro " A lenda do Rio Ave", de Maria José Meireles.
Será igualmente interessante conhecer a lenda dos Três Rios e lenda da Serra da Estrela.
No entanto, também daremos a conhecer outras lendas, não portugueses:
- A lenda da Europa
- A lenda de Timor
LENDA DOS TRÊS RIOS


Era uma vez três rios que nasceram em Espanha.
Chamavam-se Douro, Tejo e Guadiana.
Estavam um dia a contemplar as nuvens e perguntaram-lhes donde vinham.
Do mar - responderam elas. - É o nosso pai e o nosso avô.Onde fica o mar? - perguntaram os rios.
Lá longe, em Portugal - responderam as nuvens.
É grande?
É, é muito grande.
Havemos de ir ver o mar.
E combinaram que no dia seguinte iriam os três ver o mar. Assim fizeram.O Guadiana acordou primeiro e lá foi calmamente, contemplando os montes e as belezas que o espreitavam, e escolhendo os caminhos por onde passava, ao chegar a Vila Real de Santo António parou maravilhado.
O segundo foi o Tejo. Quando acordou já o sol ia alto. Começou a andar depressa, quase não escolhendo caminho, mas, quando entrou em Portugal, pensou lá consigo que já deveria ter muito avanço e lembrou-se de gozar as campinas e os montes, espreguiçando-se nas margens planas, antes de se lançar nos braços do avô.
O Douro, quando acordou e se viu só, nem esfregou os olhos. Partiu à pressa por desfiladeiros e precipícios, não escolhendo caminho, nem pensando em gozar a natureza.Assim foi ele que, muito sujo e enlameado, chegou em primeiro lugar.
E assim é também que os nossos três rios mais importantes têm características diferentes.

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